ESPETÁCULOS













Entrada franca com distribuição de ingressos 1h antes dos espetáculos.
Sujeita à lotação do teatro. 
Classificação etária livre.  
Favor confirmar presença pelo email:
mostrabrasil2012@gmail.com ou telefone: (21) 8646-2589


Curadoria e direção artística dos espetáculos

CARLOS CAVALCANTI
Assessor de projetos especiais da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer; Consultor de Economia Criativa do Sebrae; Atuou como Coordenador de projetos do Grupo Cultural AfroReggae (RJ) e Diretor da Escola Nacional de Circo (RJ). Foi curador das 3 edições da Mostra Brasil, responsável pelos espetáculos e oficinas de artes circenses.

FREDERICO PAREDES
Bailarino, coreógrafo e professor. Formado pela Escola e Faculdade Angel Vianna, onde hoje é professor, também possui background profissional em teatro e música. Dançou em companhias profissionais e, desde 1995, desenvolve sua trajetória autoral como coreógrafo. Tem participado de festivais no Brasil e no exterior como o Panorama, Springdance/Preview, KunstenFESTIVALdesArts, Fierce! e LiFE LiVE. Foi curador e diretor artístico da noite dedicada à dança da 3ª. Mostra Brasil.

JAYME VIGNOLI
Graduado em composição pela UniRio, tem, nos últimos 28 anos atuado intensamente como instrumentista, professor, arranjador e compositor. É integrante do premiado grupo Água de Moringa e professor da Escola Portátil de Música. Foi curador da noite da música e diretor musical da noite da mistura de linguagens da 3ª Mostra Brasil.

KAREN ACIOLY
Autora e diretora teatral, é criadora e diretora artística do FIL - Festival internacional Intercâmbio de Linguagens (já em sua décima edição). É fundadora e diretora artística do Centro de Referência Cultura Infância/Teatro do Jockey, no Rio de Janeiro. Com 31 peças de sua autoria e direção encenadas e 10 livros publicados, recebeu os principais prêmios do teatro para crianças e jovens (Mambembe, Sharp, Coca -Cola e Maria Clara Machado , nos anos 1985, 1997, 1998, 2001, 2003, 2009). Foi curadora das três edições da Mostra Brasil, responsável pelo roteiro e direção dos espetáculos de mistura de linguagens.

GRUPOS

ABANDA - Nova Olinda (CE)
Formado por jovens músicos e gestores culturais, esse grupo de música instrumental brasileira une no palco exibição de vídeos com trilha sonora ao vivo. Aécio Diniz, Hélio Filho e Iriane Inácio tocam juntos e produzem os vídeos e as trilhas sonoras nos laboratórios de vídeo e música da Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri. Fundada em 1992, com sede em Nova Olinda (CE), a Casa é um ambiente aberto e gerido pelas próprias crianças que participam, criando condições para cultura e cidadania da população. São atividades como um canal de tevê, uma rádio, uma editora de gibi, um museu, tudo cuidado pelos jovens. A vivência por meio das brincadeiras e do convívio com músicos e artistas que sempre visitam a Fundação despertou o mundo da música para esses meninos e meninas do sertão. O espetáculo “A Casa” apresenta por meio de imagens e trilhas o cotidiano da Fundação Casa Grande através do olhar dos jovens músicos.

Ficha Técnica: Concepção: Fundação Casa Grande. Direção Artística: André Magalhães


ARTEFEITO - Mesquita (RJ)
Quando as grafiteiras fluminenses se encontraram no projeto "Grafiteiras pela Lei Maria da Penha", em 2008, as idéias e a arte produzidas fizeram surgir o Artefeito, um coletivo de produtores e grafiteiros que aborda o sexismo  – discriminação pelo sexo  – através da arte pública do graffiti. Após organizar a primeira coletânea de grafiteiras do Rio de Janeiro -  "Minas do Graffiti" - suas oficinas, telas, painéis e debates rodaram pelo Rio e outros Estados, como Bahia, Paraná e São Paulo. Sua campanha recente, “Arte P.E.N.SE.  – Graffiti  Por uma Educação Não Sexista”, trabalha o tema da educação não sexista através de oficinas, performances, painéis e intervenções visuais.

Juntamente com a artista plástica Jac Carrara, o grupo desenvolveu as peças de sinalização do evento Ocupação Cultural Juventudearte, na praça Tiradentes, abrindo a 4ª. Mostra Brasil.


ASSOCIAÇÃO MANDICUÉRA - Paranaguá (PR)
Mandicuéra é o sumo extraído da mandioca no processo de produção da farinha. Extrato este que dá nome à união de diferentes grupos que representam a cultura caiçara do Paraná, mais especificamente de Paranaguá. É nesse caldo que vem sendo geridos projetos e idéias de fomento à produção da cultura popular local e de articulação comunitária. Com sede na Ilha dos Valadares, a Associação Mandicuéra foi fundada em 2004, tendo como principal objetivo agregar iniciativas que visam à prática, ao estudo e à difusão da cultura popular caiçara, sempre com o intuito de unir jovens e mestres, crianças e adultos, valorizando os modos de criar, fazer e viver desses grupos. Seu lema é a preservação e difusão do nosso patrimônio imaterial e, a partir disso, tem promovido ações – como a Festa do Fandango e a Festa do Divino Espírito Santo – consciente do papel transformador que a cultura pode exercer junto às comunidades envolvidas.  O trabalho desenvolvido pelo Mandicuéra foi registrado, juntamente com outros grupos de culturas tradicionais, numa pesquisa que deu origem ao documentário intitulado “Fandango”, lançado recentemente no Instituto Goethe, em Curitiba.

Ficha Técnica: Direção Artística: Mestre Aorélio. Produção: Denis Lang

BATUQUE DE SURDO - Salvador (BA)
Criada em 2008, a banda Batuque de Surdos tem por diferencial ser integrada por crianças e adolescentes surdos.  Os jovens músicos percussionistas são todos estudantes da Escola Marizanda Dantas Apada, localizada no bairro de Rio Vermelho, e mantida pela Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos – Apada, da Bahia.  Tendo como base o ensino da Língua de Sinais - Libras - como língua de instrução, a escola adota também a metodologia da Pedagogia Visual para o desenvolvimento do currículo comum e do ensino da Língua Portuguesa como segunda língua. O trabalho da banda é pautado nos ritmos do axé music com instrumentos percussivos como repiques, surdos de marcação, bacurinhas e timbais. 
Ficha Técnica: Direção Artística:  Ramon Silva

BRÔ MC’S - Dourados (MS)
Brô MC’s é o primeiro grupo de rap indígena do Brasil. Utilizam em suas músicas rimas que mesclam o português com o idioma guarani e as divulgam em vídeos nas redes sociais, com o objetivo de aproximar os não índios de assuntos que abordam lutas, anseios, conquistas e vitórias dos povos indígenas de todo o Brasil. Os integrantes do Brô MC’s vivem na aldeia Jaguapirú Bororó em Dourados (MS), a mais populosa e violenta da região fronteiriça entre Brasil e Paraguai, e utilizam o rap como ferramenta de defesa e denúncia contra o preconceito e racismo. Trazem toda a desenvoltura dos jovens indígenas para cativar e encher ouvidos, olhos e corações por onde cantam, mostrando por meio do rap indígena suas vivências, seus sonhos e a representação não apenas dos guarani e kaiowá, etnias das quais são pertencentes, mas de todas as etnias do Brasil e da América Latina.

Ficha Técnica: Direção Artística: Higor Lobo

CAVALO MARINHO ESTRELAS DO AMANHÃ - Condado (PE)
O cavalo marinho é um brinquedo popular, característico da Zona da Mata pernambucana, que mistura teatro, música, dança e poesia, inclui uma infinidade de personagens e pode durar muitas horas. A mestra Nice Teles, de tradicional família de brincantes de Condado (PE), fundou o Cavalo Marinho Estrelas do Amanhã em 2006 com crianças entre oito e dez anos atendidas pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Tornou-se o primeiro na cidade. Hoje, reúne cerca de 20 jovens que, além do cavalo marinho, também apresentam o coco de roda rabecado.

“Eu sou aquele que soa nas esquinas e nas calçadas, que pega da boca da noite e termina de madrugada. (...) Sou o cortador de cana que trabalha com carinho, sou a voz dos grandes mestres que fazem o cavalo marinho, mantendo a tradição pra não vê-la acabar. Sou o grito que dá viva ao povo deste lugar. (...) Por onde eu passo faço amigo e o amigo vira fã; estou falando pra vocês do Grupo Estrelas do Amanhã.”
Ficha Técnica: Direção Artística: Nice Teles


CIA CRESCER E VIVER DE CIRCO - Rio de Janeiro (RJ)
A Cia Crescer e Viver de Circo, criada em 2007, traz uma nova abordagem estética para o circo brasileiro. Todo o processo artístico e criativo desenvolvido ao longo desses anos, consolida, também, uma abordagem pedagógica que envolve os jovens que participam das atividades formativas do Crescer e Viver, estimulando-os a conhecer todos os elos da cadeia produtiva do espetáculo. Sua trajetória inclui quatro grandes produções: Vida de Artista; Univvversso Gentileza; Baião – A Homenagem do Circo a Luiz Gonzaga e Passos, atualmente em temporada, circulando pelo interior do estado do Rio de Janeiro. Passos é um espetáculo circense que conduz à idéia da busca de novos caminhos, gerando deslocamentos e criando a coragem para correr riscos e partir para os próximos passos. Os personagens estabelecem relações com aparelhos singulares e movimentações coreográficas inspiradas nas obras do artista holandês Escher, a exemplo do triplo anel que integra a cena apresentada na Mostra Brasil.

Ficha técnica: Direção Artística: Cláudio Baltar. Concepção: Cláudio Baltar e Rhayan Gomes

CIA DANÇANDO PRA NÃO DANÇAR - Rio de Janeiro (RJ)
Idealizada pela bailarina e professora Thereza Aguilar em 1995, inspirada no modelo do Balé Nacional de Cuba, a Cia Dançando para Não Dançar é formada exclusivamente por jovens moradores de comunidades do Rio de Janeiro. De excelência reconhecida, tem aberto portas para os jovens bailarinos em renomadas escolas e companhias de dança no Brasil e no exterior. Aliadas às aulas de dança, o projeto oferece aulas complementares, atendimentos de saúde, acesso à cultura, além de apoio às famílias.

A bailarina Samara Pereira, é moradora do Cantagalo onde hoje dá aulas para crianças do projeto, cursa licenciatura em dança e esteve recentemente em Berlim aprimorando seus conhecimentos na conceituada Staatliche Ballettschuule Berlin. Apresenta variação de “O Corsário”, balé de repertório com coreografia de Marius Petipa e música de Adolphe Adam.

Ficha Técnica: Direção Artística: Thereza Aguilar. Coreografia: Marius Petipa

CIA DE DANÇA INFANTOJUVENIL DA FUNCEB - Salvador (BA)
Criada em 2010, o grupo tem recebido aplausos calorosos por onde passa! O sucesso de uma coreografia em homenagem a Dorival Caymmi despertou o desejo de formação de uma companhia com os alunos do Curso Preparatório da Escola de Dança da Funceb. Sempre explorando as matrizes étnicas e culturais brasileiras o trabalho de pesquisa vem reforçando a relação dos adolescentes com seu contexto cultural e estimulando a participação e a ressignificação da sociedade através da arte.  Recém chegada do Grand Prix de Nova Iorque, a companhia apresenta a premiada coreografia “Boi Gira Bumbá”, inspirada no universo feminino nas manifestações do Bumba-meu-boi e rodas de giras.

Ficha Técnica: Concepção e Direção Artística: Denny Neves

CIA NÓS NO BAMBU - Brasília (DF)
Corpos, bambus e movimento: assim nasce em 2003 a Cia. Nós No Bambu. Sua dança acrobática sobre esculturas artesanais de bambu é mais uma faceta que se descerra do imprevisível Circo Contemporâneo. Nove anos de pesquisa, originada no sistema Integral Bambu, resultam em uma linguagem artística inovadora, com a construção de um repertório de movimentos e de aprofundamento das expressões artísticas. O bambu, que sustenta os corpos dos acrobatas, dá origem a uma arte sustentável, por ser uma matéria-prima natural e renovável. Esta gramínea sempre desempenhou um papel importante no desenvolvimento da humanidade e, agora, impulsiona os acrobatas de Nós No Bambu a desafiar a gravidade e os limites humanos. Em 2006, a qualidade de seu preparo artístico foi confirmada pelo Cirque du Soleil, que incluiu três integrantes da companhia em seu casting. Para a 4a Mostra Brasil, o grupo desenvolveu trabalho original em tripé.

Ficha Técnica: Concepção: Cia Nós No Bambu. Direção Artística: Lina Frazão

COLETIVO NOPOK - Rio de Janeiro (RJ)
Grupo de circo, música e dança que busca desenvolver sua própria linha de comicidade utilizando técnicas circenses e acreditando no poder transformador do fazer artístico através do riso. Desde seu surgimento, o Coletivo Nopok começou a atuar em espaços públicos no intuito de construir uma linguagem própria a partir do contato direto com o público. A diversão começa antes mesmo do início do espetáculo, na preparação do cenário os artistas já estão expostos à curiosidade dos passantes que dão uma paradinha tentando adivinhar o que vai acontecer. Além de encontrar nas ruas um universo propício e inspirador para a criação de seu trabalho artístico, o grupo entende a ocupação de espaços públicos por meio da arte como uma forma imediata de democratização dos bens culturais e de resgate da cidadania.

Ficha Técnica: Concepção: Coletivo Nopok. Direção Artística: Daniel Poittevin.

COMPANHIA URBANA DE DANÇA - Rio de Janeiro (RJ)
A Companhia Urbana de Dança é formada por um grupo de jovens, em sua maioria afrodescendentes e moradores de áreas populares na cidade do Rio de Janeiro. Conforme relatos de espectadores e críticos especializados, o grupo se caracteriza pela força das suas histórias e qualidades artísticas como vigor físico, diversidade de movimentos e sofisticação coreográfica. Esses jovens dançarinos realizam uma leitura particular e criativa em dança urbana. Com trilha sonora original de Rodrigo Marçal, “Chapa Quente” é acrobática, um exercício de velocidade que mistura house dance contemporâneo e percussão e explora a vitalidade e as possibilidades de movimentos e a relação com o espaço.

Ficha Técnica: Direção Artística: Sonia Destri Lie

CONEXÃO FELIPE CAMARÃO – ORQUESTRIM CONEXÃO RABECA - Natal (RN)
O grupo é resultado de um trabalho que se fundamenta na pesquisa sobre a cultura musical brasileira e valoriza a música de tradição oral do bairro de Felipe Camarão , em Natal. Reunindo rabequeiros, percussionistas, flautistas, capoeiristas e brincantes do Auto do Boi de Reis, utiliza instrumentos tradicionais, como rabeca e pife, e figurinos e adereços que fazem referência à diversidade cultural do Brasil. Tem como referência o Mestre Cícero da Rabeca e o Auto do Boi de Reis do Mestre Manoel Marinheiro e seu repertório mistura ritmos e fusões poético-musicais. O grupo se formou a partir de uma ação educativa que se fundamenta nos princípios da educação integral e na valorização da cultura de tradição, desenvolvida pela Associação Companhia Terramar que atua integrando a comunidade, mestres da tradição oral, educadores e escolas públicas.

Ficha Técnica: Concepção: Vera Santana. Direção Musical: Carlos Zens.

EDISCA - Fortaleza (CE)
A EDISCA foi criada em 1991 a partir da inquietação de sua idealizadora Dora Andrade e de um grupo de bailarinos diante da imensa desigualdade social que se viam na cidade de Fortaleza e que condenava crianças e adolescentes a um futuro sem possibilidades de desenvolver plenamente suas potencialidades. Com uma metodologia do ensino da Arte que desenvolve as diversas dimensões do humano, em sua trajetória, construiu um repertório de espetáculos de dança que possibilitaram a divulgação de seu trabalho social e do enorme potencial de criação, produção e protagonismo dos jovens artistas. Desde o primeiro espetáculo, criado em 1992, foram nove produções, todas interpretadas pelo Corpo de Baile da Edisca e assistidas por mais de 200 mil expectadores. Além de se apresentar em diversas cidades brasileiras, a Edisca já correu o mundo com seus espetáculos: Alemanha, Áustria, França e Estados Unidos. Em seu espetáculo mais recente, “Sagrada”, reflete sobre questões ambientais e de sustentabilidade, convidando o espectador a uma jornada que vai do surgimento da vida ao fim do ser humano.

Ficha Técnica: Concepção e Direção: Dora Andrade / Gilano Andrade, Trilha Original: Manassés de Souza, Figurino: Lino Vilaventura

ELIZANDRA SOUZA - São Paulo (SP)
Elizandra Souza, 28 anos, é poeta e jornalista, nascida em São Paulo e criada no interior da Bahia. Em 1996, quando retornou a São Paulo, foi influenciada pela cultura hip hop e começou a editar o Fanzine Mjiba.  Ativista na luta por direitos da população negra e questões de gênero, suas poesias refletem sobre sua ancestralidade africana, descendência nordestina e sua sensibilidade feminina. Poeta da Cooperativa dos Artistas da Periferia (Cooperifa) desde 2004, participou de antologias como Cadernos Negros, Sarau Elo da Corrente e Negrafias, e publicou o livro de poesias Punga, com Akins Kinte. Atualmente é editora da Agenda Cultural da Periferia na Ação Educativa, organização com reconhecida atuação em São Paulo.
Ficha Técnica: Concepção: Elizandra Souza.

ESCOLA DE DANÇA DE PARACURU - Paracuru (CE)
Flávio Sampaio poderia ter uma aposentadoria tranqüila depois de se consagrar como bailarino e professor de algumas das principais companhias do Brasil e do mundo. Mas decidiu voltar a sua terra natal, a pequena Paracuru (CE), para montar a segunda maior escola de balé masculino do país e desafiar o velho preconceito de que dança não é coisa de homem. A Escola de Dança de Paracuru, criada em 2003, é um laboratório de formação, criação e difusão da arte da dança na região e conta atualmente com cerca de 200 alunos, homens e mulheres. Assim, em Paracuru, localizada a 100 km de Fortaleza, no litoral oeste do Ceará, 0,4% dos cerca de 32.000 habitantes, dançam. O balé “Por um Fio” é um trabalho denso que aborda o limite entre a razão e a insanidade. Recebeu do Ministério da Cultura o Prêmio Klaus Vianna – Funarte de Dança de 2006. 

Ficha Técnica: Concepção: Ivaldo Mendonça. Direção Artística: Flavio Sampaio.

GRUPO BATUCADEIROS - Brasília (DF)
Os movimentos são realizados em perfeita sintonia. Com palmas, assobios, batidas no peito e movimento dos pés, eles criam ritmos e melodias, fazendo música com o próprio corpo. O grupo se originou no Instituto Batucar, que há 10 anos atua com crianças e jovens da comunidade de Recanto das Almas, periferia de Brasilia, unindo o ensino da música à transmissão de valores e conhecimento.  Além das aulas de música e de percussão corporal, os participantes têm reforço escolar, educação ambiental e aulas de dança e teatro.  Os Batucadeiros receberam os prêmios Itaú Rumos 2011, Anu/Cufa 2010 e Itaú Unicef 2009 e passou a integrar o Compêndio de Música como Recurso Global da ONU 2011. O repertório inclui peças de percussão corporal  criadas a partir de vivências em oficinas de corpo, voz e movimento, explorando principalmente as matrizes rítmicas brasileiras misturadas com sons de outras culturas.

Ficha Técnica: Concepção: Grupo Batucadeiros. Direção Artística: Ricardo Amorim

GRUPO MUSICAL OELA - Manaus (AM)
O grupo musical OELA é composto pelo professor e por egressos do curso básico de lutheria da Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (OELA). Suas apresentações musicais visam proporcionar ao público o conhecimento sobre os instrumentos confeccionados na instituição, com madeiras amazônicas certificadas, oriundas de área de manejo florestal sustentável. Os instrumentos construídos por jovens de 15 a 21 anos da periferia de Manaus têm vida: cavaquinhos, bandolins, banjos, violas caipiras e violões da Oela foram batizados de Manaós. O nome é uma referência ao povo indígena que, antes dos massacres do “descobrimento”, vivia no território hoje ocupado pela capital amazonense. A OELA é a primeira escola de lutheria no mundo a conquistar o Selo Verde do Conselho de Manejo Florestal (FSC - Forest Stwardship Conuncil).

Ficha Técnica: Renato Montalvão e Laurindo Jr

GRUPO DE PERCUSSÃO DE CÂMARA VALE MÚSICA - Belém (PA)
Formado por dez alunos do projeto Vale Música,  o grupo iniciou suas atividades em 2010, sob a direção do professor Marcos Matos. O projeto Vale Musica é realizado desde 2004 pela Fundação Amazônica de Música, com a parceria da Fundação Vale, envolvendo crianças e adolescentes da rede pública de ensino, com o propósito de incentivar o ensino da música privilegiando as características culturais locais. O grupo, em agosto de 2011, fez sua primeira turnê pelo projeto Música para Todos II, com apresentações em várias cidades do sudeste do Pará. O repertório é contemporâneo incluindo arranjos para músicas regionais paraenses.

Ficha Técnica: Direção Artística: Marcos Matos

GUAÇATOM - Cotia (SP)
Seja na Itália, na França, em Taiwan ou aqui mesmo em Cotia, o Grupo Guaçatom rouba a cena, arranca aplausos da plateia e mostra que não é preciso ter muita idade para esbanjar ritmo e talento. Formado por crianças e jovens de Caucaia do Alto, o grupo foi criado em 1995 na ONG Associação Filantrópica Criança Feliz e atravessa gerações com uma musicalidade cheia de energia, ainda pouco conhecida na região. Com nome inspirado em uma planta da região da Mata Atlântica (guaçatonga), o Guaçatom é constituído por crianças que cantam e tocam  um repertório que tem como referência as raízes africanas, indígenas e ibérica. Em 2011, o grupo lançou seu segundo CD e abriu o show de Arnaldo Antunes e Mariana Aydar, no Auditório Externo do Ibirapuera, em São Paulo, sob a regência do maestro Amilson Godoy e a Orquestra Arte Viva. Com uma formação de 22 integrantes, o grupo canta e toca instrumentos como flautas doces e transversais, clarinetes, saxofone, vibrafone, contrabaixo elétrico, piano e percussão.

Ficha Técnica: Concepção: Isa Uehara/Manoel Trindade/Paulo Oliveira (arranjadores). Direção Artística: Isa Uehara.

ILHA DE MÚSICA - Natal (RN)
Mais de 40 crianças e adolescentes recebem aulas gratuitas de musicalização e aprendem a tocar instrumentos, na Comunidade da África, na Redinha, em Natal (RN) pelo projeto Ilha de Música, que visa à inclusão social. ). Desse projeto, nasceu o grupo homônimo, sob a batuta do músico, arranjador, trombonista e maestro Gilberto Cabral que em cinco anos já realizou 35 apresentações públicas. Composto por 15 crianças e adolescentes com idades entre 10 e 20 anos, sua formação é: flauta transversal e doce, saxofone, clarinete,  trompete,  teclado, violão, guitarra, guitarra, contrabaixo elétrico, percussão, bateria . Seu repertório inclui clássicos da MPB e música de compositores do estado.

Ficha Técnica: Direção Artística: Gilberto Cabral

MATÉRIA RIMA - Barueri (SP)
Grupo de Hip Hop de Barueri criado em 2002, escolheu a linguagem de seus elementos – o rap, o grafite, a dança de rua e a discotecagem – para levar informação, cultura e educação aos diferentes públicos. Com uma proposta abrangente de repertório que mistura ritmo e poesia, o grupo consegue adaptar-se perfeitamente às necessidades de seu interlocutor e desenvolve temas específicos como: folclore, histórias infantis, matérias curriculares e temas transversais. Através do seu trabalho, pretende estimular a pesquisa, a leitura e o senso crítico para que a criança, o jovem ou o adulto, se torne um cidadão consciente, participativo e corresponsável na sociedade. Tem em sua trajétória a realização de diversos shows e ações educativas no Brasil e no exterior, recebendo por duas vezes a indicação ao Prêmio Hutuz. Lançou em 2005 seu primeiro álbum, intitulado “Procurando Respostas”.

Ficha Técnica: Direção Artística: Joul.

MENESTRÉIS - Rio de Janeiro (RJ)
É o grupo de música, formado em 2004, da Cia Cirandeira do Instituto de Arte Tear. Os jovens músicos, que também participam da criação e montagem dos espetáculos, já se apresentaram inúmeras vezes em teatros do Rio, fazendo um passeio pelos diversos períodos do samba.  No percurso, há sempre espaço para o gênero irmão, o choro. Gravaram CDs dos espetáculos  “Rua dos Cataventos” (2007) e “Marias Brasilianas: a arte do fio” (2010), que contou com participação especial do músico Carlos Malta. A apresentação é fruto do trabalho desenvolvido pelo grupo na oficina do samba.

Ficha Técnica: Concepção: Menestréis. Direção Artística: Dalmo Mota

NAILOR PROVETA - Lene (SP)
Diretor artístico, maestro, compositor e arranjador residente da Escola do Auditório. Aprendeu as notas musicais antes das letras do alfabeto. Passou depois a tocar com o conjunto liderado pelo tecladista e acordeonista Geraldo Azevedo, seu pai. Em São Paulo, integrou a orquestra do Maestro Sylvio Mazzucca. Foi convidado para acompanhar principais artistas do Brasil, como Milton Nascimento, Gal Costa, Edu Lobo, Raul Seixas, Guinga, Jane Duboc, Joyce, César Camargo Mariano, Maurício Carrilho e Yamandu Costa e também artistas internacionais como: Joe Wiliams, Anita O’Day, Bobby Short, Benny Carter, Natalie Cole, Ray Conniff, Sadao Watanabe, entre outros. É líder da Banda Mantiqueira desde 1991.

Ficha Técnica: Concepção e Direção artística: Nailor Proveta

NÚCLEO DE ARTES CÊNICAS SEBASTIAN - Osasco (SP)
Movido pelo sonho de inserir jovens de comunidades populares no universo artístico, o ator e bailarino Sebastian, criou o Núcleo de Artes Cênicas Sebastian, no ano de 2003. Unindo educação artística à formação de platéias, um elenco de crianças e jovens leva às escolas da rede pública espetáculos de dança e teatro de qualidade. Com temas do repertório infantil como “Pedro e o Lobo”, “João e Maria”, o Núcleo, em oito anos de atividades, produziu sete balés e atingiu um público de mais de 100 mil pessoas na cidade de Osasco.  “Bachiano” ganhou nova roupagem para a Mostra Brasil. Aborda os encontros, desencontros, o universo humano em permanente transformação.

Ficha Técnica: Concepção: Jeferson Corrêa. Direção Artística: Sacha Svetloff

ORQUESTRA POPULAR TUHU - Rio de Janeiro (RJ)
A Orquestra Popular Tuhu, cujo nome faz referência ao apelido familiar de Villa-Lobos em criança, foge ao esquema mais comum, composta por flautas, clarinetas, saxofones, trompete, trombone, baixo, violão, cavaquinho e percussão. Bebendo na fonte de grandes mestres como Pixinguinha, Caetano, Ataulfo, Noel, Caymmi e Nelson Cavaquinho, desenvolveu um variado repertório, conquistando uma sonoridade própria que alegra e emociona diferentes plateias. É fruto do Projeto Villa-Lobos e as Crianças que desenvolve um trabalho cultural no âmbito da música oferecendo oportunidades profissionais para jovens talentos dos segmentos menos favorecidos da sociedade brasileira. O projeto, de 2008, foi criado e é dirigido por Turíbio Santos, atual Presidente da Academia Brasileira de Música, e considerado um dos maiores violonistas clássicos da atualidade.

Ficha Técnica: Concepção e Direção Artística: Maria Clara Barbosa

OS FANTÁSTICOS DO PASSINHO - Rio de Janeiro (RJ)
O que chama atenção no passinho do menor da favela é o mix de estilos dessa coreografia, cujas primeiras manifestações misturavam o funk ao frevo. Não demorou muito para que o antropofágico povo carioca adicionasse outros temperos. Movido pelo desejo de se customizar, o jovem da periferia colocou no seu liquidificador outros estilos de origem negra como o samba, o candomblé e o break. Hoje, essas influências já abrangem o balé clássico, o jazz e até mesmo a ioga, com posições inacreditavelmente difíceis. Os jovens que se dedicam a essa dança a potencializam na internet. Não foi preciso nenhuma política cultural para estimulá-los a usarem a grande rede para pesquisar, divulgar e discutir o que fazem com a alegria e o entusiasmo inerentes à juventude. Basta digitar “passinho do menor” no Google ou no You Tube para ver alguns dos posts mais acessados nas redes sociais. É exemplo poderoso de protagonismo juvenil e de inclusão digital. Além disso, o passinho está criando uma cultura de paz nas comunidades populares do Rio de Janeiro, deserotizando o funk e desvinculando-o do crime.
Julio Ludemir

Para a 4a Mostra Brasil, foi mobilizado um grupo de dançarinos do passinho, com apoio do pesquisador Julio Ludemir. O diretor artístico, Frederico Paredes aceitou o desafio de criar com esses jovens um ambiente para transpor essa dança do universo do baile para o palco respeitando a potência, criatividade e expressão de cada dançarino.

Ficha Técnica: Concepção: Fantásticos do Passinho Organização Cênica: Frederico Paredes

OS MATUTOS - Cordeiro (RJ)
O grupo surgiu em 2002, quando alguns integrantes da Sociedade Musical Fraternidade Cordeirense – banda da cidade de Cordeiro (RJ) – resolveram se reunir para tocar um repertório de choro. Com o nome inspirado no tango “Matuto”, de Ernesto Nazareth, o grupo começou a fazer apresentações na Região Serrana. Em paralelo, buscando ampliar o repertório, iniciaram um trabalho de pesquisa por partituras nos arquivos de bandas e de fazendas do interior do estado. Como resultado desse trabalho, o grupo recebeu o certificado “Cultura Nota Dez”, do governo do estado. Além das pesquisas, Os Matutos começaram a fazer apresentações em escolas e dar aulas em bairros carentes de Cordeiro. Com isso, o grupo também recebeu a chancela cultural da Unesco. Em 2005, gravaram o CD “Meninos de Cordeiro” e foram indicados em duas categorias ao Prêmio Rival-BR de Música Brasileira – Melhor Grupo Instrumental e Prêmio Aclamação. Em 2010, receberam outra indicação, desta vez ao Prêmio de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.

Ficha Técnica: Os Matutos

ORQUESTRA SANTO ANTÔNIO DE MÚSICA - Conceição do Coité (BA)
A orquestra Santo Antônio é um dos mais importantes projetos desenvolvidos  no semiárido baiano. Composta por 40 jovens que tocam violino, violoncelo e flauta doce, entre outros instrumentos, já fez mais de 60 apresentações no estado da Bahia e conta com um repertório diversificado, que prioriza a música regional nordestina. O projeto teve o pontapé inicial com apoio do padre coiteense Antônio Ferreira, pároco da comunidade de Nossa Senhora de Fátima, em uma cidade nos Estados Unidos. Lá ele realizou feijoadas que gerou renda para a compra de instrumentos. Apostando também nesse sonho, o maestro autodidata Josevaldo Silva abandonou sua profissão de vendedor de roupas para dedicar-se a aprender e ensinar o que sabia para as crianças do projeto. Josevaldo, que está cursando música na UEFS de Feira de Santana, tem como meta colocar a Orquestra no lugar mais alto possível e fazer dos alunos profissionais da música. Para esta edição da Mostra Brasil, a orquestra foi composta por 14 violinos, três violas, três violoncelos,  quatro  flautas transversais, triângulo e zabumba.

Ficha Técnica: Direção Artística: Josevaldo de Almeida Silva

RAFAEL NIKE - Nova Iguaçu (RJ)
Rafael “Nike” Soares, nascido e criado em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, é cantor, compositor, produtor, ativista cultural, vocalista da banda Batuque 18 e estudante de Letras. Atividades que juntas se refletem harmoniosamente no Espaço Cultural na Encolha, coordenado por ele. Criou e produziu a Batalha do Passinho, projeto que ganhou visibilidade nacional. E atua ainda como assessor na Secretaria de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu. Beatbox é a reprodução de sons musicais com a boca. Bateria, baixo, efeitos sonoros de infinitas possibilidades são operados com um único instrumento: a boca.

Ficha Técnica: Concepção: Rafael Nike.

SAXOFONANDO - São Paulo  (SP)
Saxofonando é um quarteto de saxofones formado há pouco mais de seis meses por iniciativa própria dos alunos da Escola do Auditório e com o apoio de Nailor Proveta, diretor artístico da escola. Apesar do pouco tempo de formação, esses jovens músicos já se apresentaram em espaços importantes da cidade de São Paulo.  O grupo é presença frequente no foyer do Auditório Ibirapuera, esquentando a plateia nos fins de semana com seu repertório brasileiro ou em homenagens a grandes compositores do mundo. Para esta apresentação, as obras foram escolhidas em razão dos diferentes desafios propostos por cada uma delas. Entre esses desafios está a diversidade de estilos, que exige dos músicos diferentes capacidades interpretativas. Todas as escolhas que o grupo faz para a formação de seu repertório são pautadas pelas possíveis contribuições ao aprendizado musical de cada um deles. 

Ficha Técnica: Direção Artística:  Nailor Proveta

SEBASTIAN FONSECA - São Paulo (SP)
Sebastian é bailarino, ator, cantor e muito mais! Atua no mundo do entretenimento desde os 12 anos e figurou campanhas publicitárias na televisão por cerca de 20 anos. Como bailarino dançou em importantes companhias no Brasil e no exterior. Atuou também em várias peças teatrais e filmes musicais onde mostrou sua versatilidade interpretando repertório variado que pode ir de Carmina Burana à Clementina de Jesus. Em 2003, criou o Núcleo de Artes Cênicas Sebastian, que forma crianças e jovens para o mundo artístico.

Ficha Técnica: Concepção e Direção: Sebastian Fonseca

TERRACOTTA DANÇA AFROCONTEMPORÂNEA - Uberlândia (MG)
O ensino obrigatório de história e cultura afro-brasileira foi a centelha que, em 2009, fez surgir dentro de uma escola estadual de Uberlândia o grupo TerraCotta com o olhar sobre a cultura popular e o corpo negro. O grupo tece sua linguagem artística com elementos das danças afrobrasileiras e contemporânea. Busca inspiração em referências tão diversas quanto o congado, a capoeira e as religiões de matriz africana em diálogo com manifestações urbanas como o carnaval e o hip-hop. “De Angola ao Gueto: terra e memórias” nos remete à diáspora negra no trajeto da colonização brasileira e propõe uma reflexão sobre as geografias que cruzam a cultura negra no contexto da contemporaneidade.

Ficha Técnica: Concepção: Bailarinos e equipe pedagógica da E. E. Ignácio Paes Leme. Direção Artística: Dickson Du-Arte Pires. Ensaios e Assistência de Direção: Clarita Claupero.

TRIO DE SOPROS
Sob a direção musical de Alexandre Elias, esses três músicos fazem uma participação especial no espetáculo da mistura de linguagens.

Juliano Barbosa - fagote - Rio de Janeiro (RJ)
Integrante da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro desde 2008, o carioca Juliano Barbosa iniciou seus estudos musicais ainda criança na Pró-Arte do Rio de Janeiro influenciado por seu pai, o fagotista Airton Barbosa, fundador do Quinteto Villa-Lobos. Após sua morte, Juliano herda o fagote e incentivado por Nöel Devos, ingressa na Escola de Música da UFRJ. Com uma extensa carreira nacional e internacional, Juliano participa há 20 anos do projeto Mini-Concertos Didáticos do Museu Villa-Lobos, sob a direção de Turíbio Santos. Há três anos é coordenador e diretor artístico da Oficina de Música Livre que acontece  durante os meses de janeiro e fevereiro na região do agreste pernambucano.

Lidiane Dias – clarinete - Rio de Janeiro (RJ)
Mineira de Belo Horizonte, Lidiane é Bacharel em Clarineta pela UFRJ, formada na classe do professor Cristiano Alves. Vem se apresentando em diversos festivais no Brasil, como o de Ouro Preto, com o Quinteto Vila Lobos. Participou ainda da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem. Como clarinetista convidada tocou com a Orquestra Sinfônica Brasileira sob a regência do maestro Roberto Minczuk.

Ricardo Rocha - trombone - Rio de Janeiro (RJ)
Iniciou sua carreira musical com o pai, também professor de música. Aperfeiçoou seus estudos de trombone com Luiz Gonzaga Pires e Ubiratan de Almeida, passando em seguida pela Escola Villa Lobos. Tocou com várias bandas de música e orquestras, como a Cuba Libre. Aos 24 anos residiu fora do Brasil se integrando a Orquestra Brasileira Terra Latina, em Bruxellas. Atualmente faz gravações em shows e eventos diversos com mais de 20 anos de carreira profissional.

VALÉRIA FAGUNDES - Recife (PE)
Pernambucana, natural de Manari, cidade que em 2005 recebeu destaque por ter sido considerada pela ONU a cidade mais pobre do Brasil. Personagem conhecida através do filme “Pro Dia Nascer Feliz”, do diretor João Jardim, Valéria atua desde os 14 anos em projetos e mobilização social, e aos 16, recebeu da câmara de vereadores de Manari o prêmio Estrela da Juventude. Usa a poesia, que sempre esteve presente em sua vida, como instrumento de reivindicação social. Hoje, aos 23 anos, mora em Recife e estuda jornalismo e está dirigindo um documentário sobre a história da sua cidade natal.

Ficha Técnica: Concepção: Valéria Fagundes


Um comentário:

  1. Muito boa a programação com varios grupos de peso. Parabéns aos organizadores do evento. Espero poder assistir pelo menos a uma das apreentações.

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